Acredito que o paciente chega a nós se sentindo “sem chão”, e para oferecermos esse chão é necessária uma estrutura com muitas camadas de ciência, conhecimento, habilidades e experiência, mas para oferecer mais que um chão, para oferecer aconchego, precisamos de uma boa relação médico-paciente e também uma relação entre todos os médicos que cuidam desse paciente, a esquipe multidisciplinar, a clínica, hospital/estrutura da unidade de saúde.
Sendo assim, esse processo é capaz de dar um abrigo ao paciente que outrora se via sem chão e descoberto.
Me coloco aqui em qualquer posição para oferecer aconchego, na discussão de casos, no compartilhamento de experiências e pacientes, e no reconhecimento da importância de todas as especialidades. Meus pacientes sempre sabem o valor que dou aos oncologistas clínicos, aos radioterapeutas, hematologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, geriatras, gastroenterologistas, hepatologistas, e terapeutas diversos, equipe de curativos, estomtoterapeutas, equipe de cuidados paliativos, entre outros, que os acompanha comigo.
Acredito que quando trabalhamos em equipe discutindo os casos e fornecendo uma terapia de concordância entre especialistas e ainda com suporte de todo o time multidisciplinar, temos resultados mais seguros e cheios de evidência cientifica e experiência.
Considerações que inspiram profundamente minha carreira: